quarta-feira, setembro 30, 2009

Mas ainda te lembras?

A memória sempre foi um assunto recorrente
neste deixar de impertinências que se reencontram.
Não me lembro de dia algum que tivesse hesitado
rebentado de recordação de me esquecer para onde vou.

O partido de que falo desmonta-me o interlúdio
querer parte do fácil parto é mais que simples ser.

Mas que ser? Qual?

De lembrança fresca e gasta me desfiz noutra de agora
vou, talvez embora mais tarde,
talvez me faça de padre, não sei.

Razão, perdido no encontro comigo.
Aí não vou, pelo menos para já, ainda é cedo.
Mas ainda te lembras das vezes que disseste adeus e ficaste?

É agora que me lembro quantos são e quantos tenho
e cantá-los na lembrança é lembra-los com esperança.
No coração me fica, perdido por entre outras,
sou forte cheio de partes,
fiquem, meus amigos cheios de artes.