quarta-feira, agosto 15, 2007

Os gritos fazem-se mais fortes quando os damos.

Olhar duas vezes ao encontro das coisas que me fazem rir
quero só saber que tudo que deixei lá ficou.
Recalcar o passado é como tornar a pisar o meu dedo grande do pé de novo.
Quero a violência só de alguns momentos para que saiba o quanto custa
chegar até aqui,
dizer-te aquilo tudo que não vi só porque não quis ver.
É um pouco absurdo pensarmos que somos detentores de alguma certeza maior que nós próprios.
Querer vida de uma forma tão desmesurada que só magoamos tudo que nos faz pensar em bem.
Precisar do mal para no tornar mais fortes,
sermos ambiguos e apenas alcoólicos estúpidos.
Precisar de mais alguma coisa para além de nós
e saber que no fundo nós temos tudo.
Enrolar ocasiões, criar desilusões partidas,
propositadamente.
Não ir mais fazer o absurdo de não se ter
não deixar mais o que se faz para não crescer.

Estou cansado de brincar aos adultos.

sábado, agosto 11, 2007

A loiça caiu e partiu-se tudo.

Diz-se por aí que são muitas as armas usadas para partir tijolo.
Comprimidos, drogas, sintéticos estranhos que se colam entre alguma coisa,
não digo que seja parte da nobreza do requerente mas é algo que se desliga e se faz corpo e mente.

Vim de dizer duzentas coisas que não queria,
ser mais e menos de tudo que nunca fui e desejar-me aos brados do céu mais escuro.
Não gosto do que fui nem do que poderei ser,
estou aprender a gostar do que sou
e ser mais do que alguém é não existe nem por sermos nós próprios.

Ela foi-se embora
saiu do carro e foi-se embora.
Ainda não a voltei a ver.
Também ainda é cedo
não era suposto.

Desligue-se o mundo do mundo do mundo do mundo de nós
e vamos ser aqueles todos que vimos no outro lado.
Vamos ser perfeitos e fazer tudo como se vê na TV.
Não tem problema algum ser aluno de um ignorante,
não é mais que sermos aquilo que queremos ser,
aprendendo aquilo que queremos aprender.

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detesto esta merda!