quarta-feira, julho 22, 2009

Vou dentro de um vaivem.

Não sei. Não sei qual foi a vez em que disse que não era eu.
Não me lembro quando parti para saber o que era, o que estava lá.
Realmente só não sei, não sei.

Perder o afinco de ser estrada no partido de outrora é o relevo que me parte as mãos por ser eu.
Não nesta, não nesta estrada.
Eu um dia vou juntar, eu um dia vou parar, eu um dia vou parar de errar.

Vês. Abres os olhos e vês. E se não visses?

Os elásticos são presas fáceis, retráteis?

Não entendo o que se faz quando se abre a parte de fora de um interior.

Já volto. Cá volto.

quarta-feira, julho 15, 2009

Outra.

Não há uma memória que me lembre.
Não há um desejo que se prenda ao começo do retorno
e é inútil, o recomeçar.

Não percebo se um dia se fez este dia.
Sei que dormir me faz bem,
sinto-me melhor.
Quantas noites passei sem conseguir pregar olho?
Mas dormir faz-me bem, sinto-me melhor.

A outra, sim, a outra parte de mim,
que nunca se sente assim,
solta, do que é mau e o bom
que se vai, prender, prender, soltar à presa.

Entupi as veias, não soube o que fazer.
Mas o mal vai-se, esvai-se nas veias do preço.