quarta-feira, maio 23, 2007

Fedor.

Estúpido!
Desliga a televisão estúpido, desliga o computador.
Se já nem lês não te instruas de mais maneira alguma.

Merda que se faz de calhamaços estranhos.

Falar bem do mal que se tem agora outrora na hora de agora.
Desfaz-se a lembrança do espaço carente, entra na mente uma conversa distante:

ONDE É QUE ELA ESTÁ?

Entra na luz de querença escondida, desfaz-se do espaço o querer desmedido:

E DE ONDE VEM AQUELA VONTADE DE FODER?

Não te quero ver mais aqui, desaparece porra!
Deixa que isto seja só mais uma coisa que quando nos cruzmos se faz de acontecimentos gigante.
Os seres humanos querem-se assim, frios e inaudiveis.
Quanta delicadeza.
Rebento-me todo a cada instante.

sexta-feira, maio 04, 2007

Relembra-me de quando tiver que tornar a lavar-te as maos.

É de intensidades desnecessárias que se redirecciona isto tudo.
Eu vejo cada vez mais fontes de incompreensões em cada esquina,
simples ultrajes podem ser gigantescas desgraças.
Não somos todos uns filhos da puta?
É outra coisa que me complica os pensamentos,
estreitar tudo a uma única coisa que se pensa sempre sem parar.
A nossa visão estreita-se de uma maneira inacreditável,
não quero nada nada nada porque quero tudo
e desligar da ficha outra vez aquilo tudo que me dão,
desta vez com drogas.

O fumo é um mal necessário,
quanto mais não seja no tubo de escape e posteriormente dentro de nós.
Politicas e leis da merda
de chatear coisas que não queremos.
A ironia de alguém ter deixado um comentário nesta merda deste blog
a dar os parabéns no único texto que não fui eu que escrevi.
Merda de ironia.
Nos tempos em que tocava em qualquer lado um amigo meu tinha uma banda
chamavam-lhe Cabrões irónicos e uma das músicas dizia:
"deus é um cabrão irónico".
Não quero blasfemar, sou temente a deus, pelo menos àquele que de vez em quando se passeia dentro de mim.
Mas um momento de pausa para reflectir.

Ok.

Adiante.

Pisca tudo, vou-me embora
dá-me lume, vou-me embora
cala tudo vou berrar, vou-me embora.

Não sei de que é feito isto
sinto-me desolado por causa de qualquer coisa.
Preciso de um comprimido qualquer,
uma substância qualquer
que me editem esta merda e eu possa ter dinheiro.
Que me façam tudo que eu quero.
Mas acho que nem nada disto faria sentido na enormidade do meu ser.
Não leio, não escrevo não canto não dou ao encanto do meu ser
não me faço, não me toco, não me desejo, não te quero no meu desejo
o que eu entrave sou.
Não escrevo porque não quero não toco porque não deixo a polémica do que há-de vir ao de mim fazer-se outro qualquer que não ambiciona desejar mais do que desejo no espaço do beijo puro que busco da morte de alguém que se foi e não se vem que não se quer mais do que se há-de querer que me há-de sempre acusar de não fazer que nunca ninguém me pára de deixar de fazer tudo aquilo que eu quero fazer porque na merda do meu ser existem coisas de se querer mais e não se ver como se vai e não se vem na puta da necessidade de querer tanto alguém Pedro Paixão que desististe de te lamentar e não és triste outros que se são como eu que se querem por tanto não me ter no céu.


Cada parte de mim podia ir e as outras ficarem.
O ser humano deseja-se ao desejo de amar
e algum amará realmente?
alguém mais que a si própio?