sábado, abril 03, 2010

Prentensioso, quem?

Não me julgo pelo que te deu a parte do meu bocado.
Pretensiosos? Se calhar somos?
O que é um o outro não pode ser
e nas semelhanças nos parecemos mais do que o queremos poder.
Dizem-me agora que é tudo vão
mas necessário. Retorta? Uma parte mais que retorcida.
Pena tenho que não se distorça.
O barulho das guitarras só se faz apartir dos dedos que coçam a cabeça.

Não penses um pouco, vai tudo parecer o que não é realmente
porque a realidade partiu-se em mil duzentas e setenta e quatro irmãos
que se multiplicaram no incesto aceso,
daí se deram mais e mais,
um banda de genética estranha que todos querem mas ninguém ouve.
Não sei que mais hei-de fazer para que seja evidente,
ele quer bater-nos com o bastão porque a mulher o deixou,
outro bate realmente na mulher porque a mãe nunca o largou.
Larguem-se as pessoas para viverem,
deixei-nas comerem-se
porque uma vez será inevitável
mas a segunda só será se cada um se permitir
Alguém veio dizer que era fácil sermos nós próprios?

Abraço tudo, menos tudo o que de tudo me fez, eu.