Houve uma altura em que gostar era mais que odiar o que se quer.
Houve uma altura em que perder era mais do que o que se podia ter.
Ouve, o que houve é apenas o que se soube deixar enrodilhar
na presença do desejo pobre que se deixou na rua,
do pretexto sublime de se querer tocar tuba,
toda a noite, sem parar.
Não te vou fazer nenhum desenho acerca disto que se abateu,
mas procurar é demais no cansaço de tudo admirar.
Ele trata-a como se tratasse de mim
se não fizesse o desfazer de dúvidas desejava o que em mim se vem.
Perdi o desejo do requerer.
Mas um dia, ouve.
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