quinta-feira, junho 03, 2010

Mas que regras, que sofreguidão.

Recuso-me a ter regras e esta é uma regra minha.

Estou farto e cansado de andar sempre de lado,
cai-me a distância e o partido do mais abastado.
Não me orgulho da memória e faço questão de não me esquecer
que é minha a vitória no demais de mais se querer.

Brinco as cartas de veludo,
aos momentos que me mudo
quero só poder contar
um dia a correr devagar.

Farto. Que regras? Que sofreguidão!

Corre o mundo, às avessas
no parvo simples de ouvir
vou direito nas travessas
se simples torto me despir.

Não quero, não sou, não vou, são as regras que me dou
e se não concordas com estas, não faz mal, eu lá vou.

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