sexta-feira, setembro 23, 2011

Não de aceitação.

Ficar só tem a ciência de toda a parte que me implica.
Sei bem que mundividência vai e mundividência vem
e tudo que vemos no fundo dos copos pode ser vão
de tanto que se é irmão.
Não me deixo assim nem vens agora tu, para o pé de mim
são só pequenos traços, que se relegam à vida
perdida no instante de si.
Relato tudo que me viu e não quero que ninguém se pise
mas não conheço uma forma estéril
que se leve ao colo de ti
e se faça maior do que sou em mim.
No fundo não há quem queira
quem se peça e se deseje
mas no fim o sozinho que estou é pintado de mim
porque tu não vais ficar
para ver.

Sem comentários: