sexta-feira, outubro 13, 2006

Blocos de Cimento.

Nunca antes havia navegado por tamanhos buracos de inócua compaixão,
nunca antes havia sido o estranho ser que se desliga de tudo antes sequer de fazer as ligações
buracos buracos buracos, tudo aqui se faz daquilo que é sem querer
buracos, redacções de buracos, cópias sobre buracos, sobre pessoas que se destroem quando não querem.
E tudo está mal, tudo está bem por está mal e desligam-se as ligações dos buracos pelos buracos que os buracos têm.
Dizem que ver não se vê, que ouvir não se ouve
mas dar dá-se, preocupar preocupa-se.
Não me vais ler não vou aguentar
falo para ti para mim e para mim e para mim e para ti.
Parece óbvio não é? Querer parece óbvio mas só os buracos são óbvio, aqueles que se cravam algures em sítios que não compreendemos.
Vou escrever em verso e em prosa ao mesmo tempo
vou escrever linhas de compaixão de amor e compreensão e não vou esccrever mais nada
porque eu não sei escrever, eu n sei ir e ver, não sei escrever.
Não sei cuidar não sei não sei não sei nada.
Sei que não sei nada
sei que não sei nada
sei que não sei nada
foda-se, só sei que nada sei?!
Não não, enganem-se, n é um simples uso de um palavrão comum e corriqueiro, é uma palavra de alto encalce e enorme significação no meio de compreensão lusitano e em toda a sua realidade.
Venham-se todos a mim eu explicarei um pouco mais sobre a ilusão de vos terem em vós.

Sem comentários: