terça-feira, outubro 03, 2006

O carro parado sempre esperou por ti.

Deixei-me. Foi desta, deixei-me.
Não estou cá entre estas eloquências. Deixei-me.
Não vais voltar, não vais voltar.
Deixei-me.
Estas estranhas lógicas, este raciocínio.
Deixei-me.
Não era, não era e eu?
Deixei-me.
Não tenho mais nada para escrever, mais nada para dizer, mais nada para fazer
porque me deixei.
E seu eu acredito nisto, neste amor ele um dia volta.
Ele há-de voltar, com uma outra forma, um outro feitio
mas ele há-de voltar.

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