sábado, dezembro 09, 2006

Vagueando pelas estradas que se descobrem.

Os dias passaram e passam e continuam a passar
a vida deixa-se dizer-nos que nos dói e que se fica por cá até se querer
as condicionantes são evidentes,
pressionar e pressionar não serve só para inteagir ao interface
existe mais.
Existe uma profundidade qualquer em ver e destroçar cada parte de nós
existe uma profundidade qualquer em intruir a cabeça com mais do que não se tem.
E eles?
Eles que aqui andam connosco e que também pensam?
E eles que aqui ficam e nos acodem e nos dão tudo aquilo que precisamos?
Somos aquilo que somos por causa deles?
Eles são aquilo que são por nossa causa?
É talvez a maior maravilha do mundo o ser humano
aquele que destrói no desespero de não saber o que fazer
aquele que mata e compõe na ambiguidade de se ver maior e melhor
os sentimentos maus?
Quais? Quem disse que eram maus? Quem os classifica?
É uma ligação de factos obscuros aquelas coisas negativas que se pintam.
As pessoas, sim as pessoas, podemos um dia acreditar nas pessoas
acreditando em contratos que nos dão certezas.
Foda-se, contratos.

A sociedade corrompeu a pureza da mais pura beleza mas deu-nos a capacidade de sermos piores e melhores.
resolva-se esta questão, faça-se as regras de não haver regras e pense-se neste contransenso.
Acreditas em Deus? Ou em alguma religião?
É simples, é a forma mais simples.
Que debate temos nós interiormente quando nos sentimos vazios?
Quando a pessoa onde centramos tudo aquilo que queríamos se vai
por nós, por ela, se vai para não doer mais, para que não haja uma qualquer regra que nos impeça de ser
ir ir para além, para lá de tudo
ir calcar a nossa cabeça e viajar dentro dos nossos mais íntimos e desligados pensamentos
cada pecinha desligada e permitida a saltar.

NAO!

É UMA ESTUPIDEZ, REBENTAR! NÃO QUERO ESTOUROS DE ILUSÕES OPTIMIZADAS A UM QUALQUER PROCESSADOR!

Deixo-me à relutância, porque ver e sentir é como correr por entre coisas que não se sentem e entender-se que fomos amados e odiados em alguma altura, sentir que magoamos e fomos magoados em alguma altura, quando o coração dispara e pensamos que devemos recorrer à alterações dos sentidos. Podia escrever para atenuar a dor ou aumentar o prazer mas digo para me expôr ao que quero dizer. Vou-me foder.

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