segunda-feira, janeiro 07, 2008

Já há quem diga.

Houve quem dissesse que noutra altura era diferente,
noutra altura havia uma outra convicção de outras memórias.
Os retratos são agora digitais,
as esperanças factos ilegais,
não fumes nem bebas,
a tua quantidade de lembrança é medida ao quinhão.

Somos ratos de laboratório,
experiência acumuladas de rastos ilusórios,
temos a mania do Outono
porque o Inverno do que há-de vir já é frio demais para o que fazemos.

Não somos donos de nada, nem do nosso pensamento
doutores controlam essas doenças de escravos do livramento.
Não queremos mais ser mais o que mais se dá a mais,
não somos nem fomos nem seremos
e a maior tarefa que teremos é a de ser pais,
sabiamente me foi transmitido
à medida de que o Jack acentava na goela.

1 comentário:

Nein disse...

"a maior tarefa que teremos é a de ser pais" Esta ideia não me agrada nem um pouco. Estaremos mesmo limitados a esta realidade? A este legado deixado pelos pais dos pais dos nossos pais? Espero que não.