Dá-se por demais contente o encanto da outrora vindoura consciência,
não se desliga a casa do vizinho pois esta parece sempre relutante em nos abrir a porta.
QUantos são hoje? Contar os dias de quem me recebe por encanto mágico
é tarefa que deixa qualquer um exausto de tanto querer ver o real que se deixa.
"Vens hoje? Para ver os carros a correr para lado nenhum, deixamo-nos ao desafio de apagar as luzes, que dizes?"
Não se fazem mais lembranças sem a visão de se querer ter o deslumbre,
esquecem-se as entranhas profundas que revoltam o estômago por tão bom se querer intenso.
"Não quero, não vou."
Por demais é demais o demais de se ter demais.
Nunca é o que nunca foi e desliga-se a memória.
Quantos serões mais em breve retorno de tudo que passaste,
os tiques da lembrança moem e moer não é bom.
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