Andamos sempre depressa e não nos esquecemos nunca que andar depressa desfaz a parte que mais nos interessa manter.
Se calhar não é essa mesmo que queremos que seja para sempre útil e fácil mas pretendemos crescer na vontade de conseguir o prazer e liberdade total.
Não o fazemos em nós.
Matamos coisas por serem coisas, destruímos a inutilidade de ser isto só para ser aquilo.
Consumimos todas as substâncias e mais algumas, todas com a ambição de nos fazerem sentir melhor.
Do que precisamos para sermos mais ninguém sabe,
nem a malograda ciência nos dá a resposta ao que queremos saber.
Desculpa todas as vezes que não vi.
Somos nós que vamos em frente. Os que ficam.
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