quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Correr e correr e correr e correr.

Não me lembro, não me lembro
a verdade é que não me lembro.
Não sei em que altura foi,
quem me fez de maneira a não me lembrar.
O entrudo diz que vem, e eu não me lembro quem tenha
o espaço reservado para o outro que chega.
Não me lembro, não me lembro,
a verdade é que nem sequer me lembro
quais as coisas que me deixaram
as verdades que me encantaram
a desejar o que esperava de mim.

Viajei noutra certeza,
desfiz-me em partes de beleza
e não me lembro não me lembro,
a verdade é que não me lembro
de me esquecer.

Sem comentários: