domingo, janeiro 23, 2011

Milagres.

Hoje queria falar sobre milagres.
Sobre o que esperamos que de tão extraordinário aconteça e que sabemos,
no nosso âmago, que nunca irá acontecer.
Queria falar daquelas coisas pequenas que nunca acontecem.

Já vivi uns quantos milagres. Mas antes entenda-se:

"milagre
s. m.
1. Facto sobrenatural oposto às leis da Natureza.
2. Portento, maravilha, prodígio."

O que me prende um pouco mais:

"A expressão “lei da natureza” é metafórica dado que não se trata de leis no sentido literal do termo: não são como as leis do código civil, por exemplo, ou do código da estrada. As leis, literalmente falando, distinguem-se das leis da natureza por várias razões, mas uma delas é central: a direcção de adequação é oposta. Por “direcção de adequação” (direction of fit), os filósofos querem destacar uma diferença fundamental."

Portanto continuamos iguais.
A verdade é esta. Vivemos na constante adequação de algo que não compreendemos
e para conseguirmos adormecer, todos os dias, estafados,
temos mesmo que guardar estas conceptualizações.
Mas hoje só me interessam os milagres.

Há milagres que se contam, que aconteceram comigo só

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