Se sobre coisa nenhuma fosse fácil eu escrever
assim o faria
diria o que coisa nenhuma quero dizer
na entrada da confraria.
Nos desejos dos pequenos me revejo no que é mais
e me quero aos retornos do que para sempre me vais.
Fazes o que não fizeste
aborreço-me do que se diz
e se fiz coisa alguma
foi porque sempre o quis.
Ele não vai
ele não vem
se ela foi
não é de ninguém
e o que tenho ainda sei
no que desejo parte
desejo tem.
Fui, sobre ninguém
refiz-me
sobre ninguém
E quem vem agora?
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