Vitória, disse ela, de trunfos na mão
não se via nada, só tristeza e desolação
Nunca quis, em tempo algum
que se desse à perdição
mas ela sabe e há-de ver
na palma da mão.
Forjam-se palavras, desejos e emoções
ela diz que quer que a abras
há sentido pois, teve premonições
Mas na verdade, amor que quis
no seu íntimo dobra-o em mil
pois se um dia se desfizer
estarei com lobos, no seu covil.
Mas e agora?
Que partes me fazem?
Sem o teu amor,
que partes me fazem?
Na migração heis que vens
és tu e eu.
Na migração heis que vens
és tu...
Sem comentários:
Enviar um comentário