É ridículo que me ames da forma que não se faz
ridículo que os amem por tudo aquilo que vem atrás
eles querem outra coisa: desejo, poder, da ambição
e perderem-se no credo é perdido de razão.
É mais fácil outro atrás
dar-se no prédio do motivo
dinheiro perde fácil ao que dás
eu sou sozinho, sem abrigo.
De quadra em quadra a lutar
escrever partidos sem parar
heis que tudo há-de acabar
para um pensinho começar.
Vai-se atrás ao que se deu
perde-se o mais que não sou eu
e ela que dança sem parar
oh motivos a convidar
Não me prendas que não sei
não te dês que não creis
e agora para o de tudo
vem a parte do entrudo
Carnaval para acabar
motivação e deslumbrar
e o sentido de prometer
é pensado para não querer
Um dois e mais
a vontade dos teus pais
para sempre nos jornais
vontade é feita, sempre a mais.
Escrever para cantar
cantar o céu e afagar
um beijo, só um para acabar
ir embora é começar.
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