Passei as horas da utilidade sempre a fazer o que a inutilidade manda.
Não irei desdenhar o que quer que seja
passei as horas da utilidade a perder tempo com a inutilidade.
Foi assim e assim é, a utilidade mantém-se na minha própria inutilidade.
Eu tenho tudo tudo, tudo o que quero.
Foi assim e assim é, a utilidade mantém-se na sua própria inutilidade.
Eu quero a paz à qual me dei sempre e quero-a de volta,
quero-a de volta com toda a sua decência de ser indecente quando me apetecer.
Não quero que venha tudo ao de cima como se quisesse ficar sempre lá em baixo.
Quero que cada coisa esteja no seu lugar,
a loucura, a tristeza, a alegria, e os momentos,
cada um no seu lugar.
São só blocos de cimento que me acertam na cabeça, blocos de cimento que
se amuralham à minha volta.
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