Hoje é um dia,
um dia como os outros todos.
Disserto sobre a qualidade de isto ser um dia,
um dia que se desmancha como tantos outros.
Os meus dias reflectem-se,
Deito-me de manhã
acordo ao fim da tarde.
Canso-me de tanto descansar.
Dias e dias e dias e mais coisas para mim.
Deito-me outra vez.
Ora da insatisfação tenho toda a satisfação.
"Foste tratado por um psicólogo ou por um psiquiatra?"
"Por nenhum"
"É que ela é psicóloga..."
Basta que o calor se sinta
aquele que nós nunca falamos dele porque simplesmente sabemos que está lá,
é isto, é isto.
Não adianta convenceres-te, não adianta, simplesmente não adianta.
Não adianta sentires, somente sentires não adianta
porque não adianta pensares, somente pensares não adianta.
Não gosto, não gosto quando me olham de lado
e quando eu sorrio por me olharem de lado.
Não gosto. Não gosto de ter medo por ser simplesmente covarde.
Tantas coisas já fiz que não fiz coisa nenhuma.
Sim, eu vivo dentro do cliché,
dentro dele somente.
Não quero.
Qual é a exacerbância dele? "Sentir tudo de todas as maneiras?"
Para quê? De que adianta dizerem-nos os caminhos? De quê?
Falar de amigos, ai os amigos, os meus, são os melhores.
Não se veja luzes a piscar, não se pegue mais na relutância
vamos.
Eu não vou por ir vou só porque vou e porque quero o não querer ir.
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