Podias ter dito que nada era mais importante que seres aquilo que és em todas as alturas e podíamos ter discutido o tempo tempo acerca de coisas que só interessam quando queremos à força usar algo que nos puxe para cima porque só queremos ser puxados para cima, mas não. Comunicamos de quase todas as maneiras que poderíamos e eu disse para mim que queria tudo e afinal não queria nada mas que queria ser qualquer coisa que sei que a maior parte das vezes não sou.
Faz-te árvore e respira dentro da terra que te conhece
ou deixa que as asas sejam aquilo que te leva a sitios diferentes.
De qualquer das maneiras as lágrimas chegaram a cair
isso não pode ser menosprezado.
Tenho problemas em dormir, acho que não é insónia
mas adoptei uma nova doença porque lhe gostei do nome:
hipocondríase.
Talvez se lhe adicionasse mais alguma coisa parecesse mais grave,
hmmmm...
hipocondríase pleonástica... foda-se.
Não,
nunca me interessou coisa nenhuma
a não ser as coisas que me interessaram.
Queres outra?
"Outro pastel de nata para mim por favor"
Ele que se diga maior um bocado
maior que qualquer coisa que algum dia tenha visto
que olhe para as torres gémeas e pense:
"Sim, eu já fui um destroço maior que este"
Que venham eles todos tentar destroçar-me mais que eu nunca serei um destroço maior que este,
já fui em tempos, não agora.
Quantas coisas queres ter dentro da tua mão?
Quantos devaneios precisas para acreditares que é isso que vais fazer?
Crescer é em que sentido?
Mudar é para o quê?
Diz-te que te fazes e te vais querer ser amanhã
quando acordares
quando quiseres
quando disseres e falares
gritar é a opção do que se fizer outra vez para mim
eu prefiro não parar o berro contínuo até ficar sem voz
quando essa se gastar compro outro
o mundo é assim.
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