domingo, dezembro 02, 2007

Lixo subterrâneo.

A epiderme vive de ser só uma fronteira,
talvez seja a epiderme ou talvez seja a designação que lhe damos,
fronteira.
A fronteira divide dois espaços distintos,
mas às vezes os espaços são apenas repetições mais ou menos insufladas.
Os dentes do povo sequioso e desejoso por mais posse,
estão a partir,
vêem-se milhares de outros serem desdentados e sem saber o que fazer quando confrontavas com a entrevista televisiva.
O submundo está cada vez mais forte,
mas são as vontades de beleza que se sobrepõem num retrato judicial.

Sem comentários: