Diz-me a gorda verdade de ser eu,
a infame liberdade de ter outro teu.
Não se vai fazer mais criadagem nenhuma
não há espaço para mais alguma relutância
e a infância?
de que vive a liberdade de ter um buraco só meu?
um desejo só meu?
um dejecto só meu?
de que vive a elevação suprema de um regador,
espaçado pelos furos que acolhem a solidão?
de onde vem esta esperança de irmão?
Somente um,
é um e não mais
quando se junta a ilusão do mestre
que se desfaz nos seus poucos ais.
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