Não. É que foda-se, não.
As conversas não são conversas se não começam.
Não. Um dia de retiro momentâneo na esperança da estrada que define o leito de um desespero matinal e deixar ao desejo que se quer lembrar de mim a lembrança do retorno da liberdade assim.
Não hei-de parar o discurso porque nada me resta senão falar, falar do que hoje penso e do que ontem se cansou de esperar. Não me partas a cabeça, não me abras o peito, se me fizeste passos e coisas de espaço não me deixaste nada e nada do que vejo é puro, nada do que vejo é meu, nada do que sinto foi, nada do que quero é seu, do seu, dele próprio.
Vou-me embrulhar em celofane, partir para o país do mundo, deixar esta vida podre e esperar que o resto não seja imundo.
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