domingo, outubro 14, 2007

Sombras de compaixão.

Pudesse eu entender o que me diz o mundo de cada vez que passo por ele,
gostava de ser mais intérprete,
não tanto o ente criador em algumas alturas.
No entanto intriga-me a função de cada membro no seu local exacto,
intriga-me o porquê desta ilusão constante de alvoroço permanente.

Não entendo mesmo o que quer nas vontades,
onde se vai com os sentimentos
e onde somos melhores quando temos consciência de vida.
Se calhar é uma falha só minha, só minha,
mas não deve estar uma só coisa reservada para mim.

Até numa mensagem normal podemos ver:
"Don't ever forget you're special, just like everybody else"
É uma coisa simples e abala a mensagem que se carrega enquanto produto.
Somos produtos de alguma coisa, queremos sempre vender uma qualquer ideia,

Não é assim tão importante estreitar o pensamento a coisas que não se fazem mais,
não é assim tão importante querer que espaços nos digam onde vamos mais.
Faz-me dois sorrisos,
só dois,
não adianta,

uma qualquer...
coisa que me faz querer ser só isto e não mais.

Agora tornou-se complicado,
se calhar foi a altura de parar.
Conhecer rejuvenesce-me o que eu não conheço.

Quero só ser e dar e sentir coisas que se sentem quando se devem.
Estou um caos, ou no caos.

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