Não sabes nada do que eu sou,
não sabes nada do que eu dou.
Se é para falarmos falamos,
se não é não falamos.
Nunca foi especialmente fácil estara focar só um assunto
sem perder o ar para poder continuar a falar.
Estas rimas de ar são fáceis, só exigem respiração
e compreensão.
O retorno da festa vem no retorno da obscuridade
só no sentido do vão se encontra o querer desta insanidade.
Ai mas quanto mais me poderão dar para sentir felicidade desmesurada e sem sentido?
NÃO INTERESSA NADA QUE A PORRA DO AMANHÃ ME MERGULHE OUTRA VEZ NOS PROBLEMAS DO COSTUME APENAS QUE HOJE EU NÃO SINTA NADA!
E agora?
Agora com as mãos na cabeça triste e a pensar no mais penoso dos fins
dói-me tudo.
E agora?
Agora resta-me recuperar para conseguir voltar outra vez aquela retribuição de felicidade espontânea.
Façamos a coisa que nem um gráfico,
de lado tiramos os apontamentos,
pensa-se no que nós queremos
anota-se o que de melhor se tira
e ficamos sempre por aí.
Foda-se, não há nada que me consigo conseguir estabelecer esta ligação absurda
as mãos não respondem, do lado esquerdo não respondem,
a perna não a sinto, o cerebro talvez esteja a parar.
Não, eu é que tenho que parar com isto,
esta, isto, não, aquilo...
A andar nota-se um passo de cada vez.
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