Ela diz que não se faz,
eu digo que não quero.
Querer é uma rasteira das piores,
dizer que se quer pode passar a perna a qualquer um.
Eu não vou mais à festa,
não vou mais ao dia à dia de não querer,
porque saber é apenas e só querer mais um pouco do que se tem.
A vida é desprovida daquelas coisas todas,
da infantilidade de uma monotonia aborrecida,
e eu não sou, nem vou, nem quero,
só estou para ficar a ver.
Mas desta vez participo,
nas entranhas do pronfundo me procuro indentifico.
Não há textos para ler,
só letras para conjugar,
não te prezo mais agora,
sou estranho de coisas de outrora.
Está desprovido do que se quer esta absurda situação,
mas que sinto ai que sinto,
salto À vára mas sem varão.
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