Partiram-se as partes pintadas da redundância teimosa.
Estou parvo, entregue ao meu destino
lutando por dinheiro fino de se poder dizer mais.
Não me deixo à lembrança,
ao passo que a esperança se desloca em mim
e sou apenas cego, surdo de agoras e mudo do futuro.
Não me pintes o costado,
estou apenas amargurado duma outra que não me vê.
Deitei-me ontem à mesa,
pés assentes naquela perda
mas com outra maior certeza
não abdico de ti.
É fácil o estado laço
fugido do embaraço
de deitar tudo a perder
mas outrora eu nunca mudo
vou confiante no mais que tudo
e que se foda o que doer.
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