Ora se se retratam as lembranças e nos traçam todas as capacidades de podermos ir mais além, e se ainda depois disso nos reluz a vontade de ir para mais longe do que algum dia fomos, porque não ir?
Nós não nos sabemos rir.
Não sabemos dizer coisas simples e sorrir.
Nós não sabemos ir.
Macambúzio olhar soturno,
estranho corpo que se arrasta,
tanto desuso.
Eles têm mais trinta vidas do que eu.
Os destroços do passado são a vida no presente,
se me conbtinuas, alado, nesta insistência de outrora,
vou ter que te deixar, depois da hora.
Não me assaltes a mente,
não te desligues da sombra do feliz impaciente.
Há poesia que leio,
textos fracos que leio
outras obras que leio,
mas foda-se, não te leio.
Vá-se num pé de lembrança pura
venha-se a estátua que um dia me atura.
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