Todos os dias somos aquilo que não fomos nos outros dias.
Querem-se todas as coisas de uma só maneira.
Detestamos que nos pisem e amassem,
isso fazemos nós a nós próprios.
É melhor, mais doloroso e bem mais, mais.
Não houve um dia que não pensasse que não o pudesse fazer
mas esses dias desdobram-se.
Odeio, odeio
hoje sei o que significa.
Nunca antes foi ou será o que é no detrás.
Não se façam as memórias de uma fútil futilidade.
Querem-se maiores e mais fortes
a dormir descansadas
sem espaço para poderem reflectir as vezes necessárias.
Foda-se, não adianta ser exactamente o que queres
pois a utopia irá corromper-te até ao fim.
Pára a necessidade do desprezo porque certamente irei mais longe
amanhã.
Hoje quero que se parta em dois
amanhã já não
hoje não parte.
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