terça-feira, julho 18, 2006

25/03/2001

O prazer.
O prazer da confusão
de uma arma impotente
de latão.
Mais palavras disparadas
mais esperanças irracionalizadas.
Tudo tão farto,
tudo tão cheio...

Liberdade pura de destruir
um cérebro ecoando
para me ouvir...
O mundo parvo,
por demais parvo
e um sonho distante,
distante...

Tudo tenho,
tudo tive
uma caneta
um desenho
e para mais...?
Não me contive.

Mais uma barra destoando,
mais tinta lacrimejando...
um pouco de paz,
um pouco de serenidade
numa cabeça vazia de tudo
e preenchida demais...

O prazer de doer.

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